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O deputado Guilherme Derrite (PP-SP), relator do p…
O IBGE divulgou, nesta terça-feira (18), uma revisão nos limites dos biomas Cerrado e Mata Atlântica entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. De acordo com a nota, a Mata Atlântica perdeu 1% de área. Já o Cerrado ganhou 1,8%. Essa alteração se deu nas áreas de contato entre os biomas, principalmente entre as Florestas Estacionais e as Savanas. A área alterada é de quase 20 mil km², sendo mais de 19 mil km² em São Paulo e mais de 800 km² em Minas Gerais.

A revisão aponta que o Cerrado foi ampliado principalmente no centro-norte de São Paulo. A Mata Atlântica também teve uma área ampliada, no entorno da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
A alteração de área a foi feita a partir de expedições de campo com análise multidisciplinar e critérios técnicos, como clima, geologia e vegetação.
O IBGE informou ainda que a revisão deverá ser recorrente e ocorrer a cada cinco anos.
1:20

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, envi…
A proposta do Brasil de buscar um mapa do caminho de transição dos combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, já conta com apoio formal de mais de 80 países.

Em evento nesta terça-feira (18), na COP30, em Belém, no Pará, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comemorou o apoio, mas destacou que é preciso financiamento para esse percurso:
“Isso não se resolve como mágica. É preciso que tenha financiamento, é preciso que tenha escolha tecnológica, é preciso que haja diversificação econômica, que se multipliquem as bases de energia limpa, para que a gente possa fazer esse percurso.”
Não foram divulgados todos países que apoiam a proposta brasileira, mas Alemanha, Dinamarca, Reino Unido, Quênia, Serra Leoa e Ilhas Marshall defenderam a proposição.
O Mapa do Caminho foi lançado pelo presidente Lula durante a Cúpula de Belém, evento que reuniu líderes dos países dias antes da realização da COP30.
A queima de combustíveis fósseis é uma das principais causas do aquecimento global, com a emissão de gás carbônico na atmosfera, sendo umas das preocupações centrais para a transição energética.
Movimentos sociais criticam proposta
Movimentos sociais denunciaram que a proposta ignora a participação de comunidades afetadas pelas infraestruturas de extração dos combustíveis fósseis. Em nota, o Instituto Internacional Arayara disse que há uma contradição central entre o discurso do Mapa do Caminho e a realidade das comunidades afetadas, como indígenas, quilombolas e povos tradicionais.
É esperado que primeiro bloco de temas da COP30 seja negociado até esta quarta-feira (19), podendo ser incluída a proposta brasileira de mapa do caminho para transição dos combustíveis fósseis.
1:53
Um novo mapeamento de territórios quilombolas na região amazônica foi apresentado, nesta terça-feira (18), na COP30, em Belém, pelo ISA, Instituto Socioambiental, e pela Conaq, Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas. Segundo o estudo, os 632 territórios quilombolas registrados somam uma área de 3,6 milhões de hectares, o que equivale ao tamanho da Bélgica. Esse número é 280% maior que o registrado pelo Incra. Nesses territórios estão presentes 2.494 comunidades. O levantamento aponta que os territórios quilombolas preservam 92% da vegetação nativa na Amazônia.

De acordo com Chagas Souza, assessor técnico da Conaq, a pesquisa dá visibilidade para o papel dessa população tradicional na preservação do meio ambiente, pauta fundamental da COP30.
“O Brasil falando de justiça climática e falando de COP da verdade, um dos pontos da COP da verdade é compreender e entender que os territórios quilombolas são protagonistas no processo, também da preservação ambiental na Amazônia Legal. E colocar esse povo, essa população, na pauta atual para o desenvolvimento, para a titulação, que eles vão nos trazer e contribuir no ajuste das questões climáticas no país”, destacou.
O estudo foi realizado a partir da base de dados oficial e contou com a participação da comunidade quilombola. O levantamento mostra também que 49% dos quilombos mapeados não possuem ainda certificação da Fundação Cultural Palmares, que é um pré-requisito para o processo de titulação das áreas. Além disso, revela que a área ainda não reconhecida pelo governo é 83% maior do que as estatísticas oficiais mostram.
Antonio Oviedo, pesquisador do Instituto Sociambiental, ressalta a contribuição do estudo para ampliar a base de dados oficiais sobre os territórios quilombolas na Amazônia. Ele destaca a contribuição desses povos para a proteção das florestas:
“Esses territórios seguram quase um bilhão de toneladas de carbono. Só para você ter uma ideia, o Brasil, todo o Brasil, emitiu, no ano de 2023, 1,6 bilhão. E a gente está falando que, nesses 632 territórios quilombolas da Amazônia, eles seguram quase um bilhão de toneladas de carbono. Então, se o governo federal tem uma meta de reduzir emissões, um dos caminhos é titular os territórios quilombolas.”
Durante os últimos 40 anos, os territórios quilombolas perderam apenas cerca de 5% de sua cobertura florestal original na Amazônia, conforme o levantamento. Já os quilombos autodeclarados que ainda não possuem certificação da Fundação Palmares apresentam uma perda florestal 400% maior que a dos territórios titulados, o que, para o estudo, indica a urgência do reconhecimento para frear a degradação ambiental.
Douglas Castro, da comunidade quilombola Santa Tereza de Matupiri, do estado do Amazonas, reforça a importância do reconhecimento e da titulação das áreas quilombolas para a garantia da preservação. Ele destaca as maiores ameaças que esses territórios enfrentam hoje:
“Já que os quilombos preservam a natureza e cuidam do clima, então, nada mais que o governo também pegar e começar a titular os quilombos na Amazônia, que é para tirar essa pressão de cima, tanto do garimpeiro, hoje em dia, dos grileiros também que estão lá na Amazônia, dos madeireiros também, que estão muito. A questão mais agravante que a gente tem agora são os garimpeiros, né? A moda agora na Amazônia é garimpo ilegal. Esses quilombos, sendo certificados, tira essa pressão de cima da comunidade e tira a pressão de cima desses territórios.”
Durante a COP30, representantes de comunidades quilombolas colocam a titulação de terras como fundamental para a preservação de seus territórios e pedem também acesso a recursos e a políticas públicas para auxiliar o Brasil a cumprir as metas climáticas.
4:07
Um novo mapeamento de territórios quilombolas na região amazônica foi apresentado, nesta terça-feira (18), na COP30, em Belém, pelo ISA, Instituto Socioambiental, e pela Conaq, Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas. Segundo o estudo, os 632 territórios quilombolas registrados somam uma área de 3,6 milhões de hectares, o que equivale ao tamanho da Bélgica. Esse número é 280% maior que o registrado pelo Incra. Nesses territórios estão presentes 2.494 comunidades. O levantamento aponta que os quilombolas preservam 92% da vegetação nativa na Amazônia.

De acordo com Chagas Souza, assessor técnico da Conaq, a pesquisa dá visibilidade para o papel dessa população tradicional na preservação do meio ambiente, pauta fundamental da COP30.
“O Brasil falando de justiça climática e falando de COP da verdade, um dos pontos da COP da verdade é compreender e entender que os territórios quilombolas são protagonistas no processo, também da preservação ambiental na Amazônia Legal. E colocar esse povo, essa população, na pauta atual para o desenvolvimento, para a titulação, que eles vão nos trazer e contribuir no ajuste das questões climáticas no país”, destacou.
O estudo foi realizado a partir da base de dados oficial e contou com a participação da comunidade quilombola. O levantamento mostra também que 49% dos quilombos mapeados não possuem ainda certificação da Fundação Cultural Palmares, que é um pré-requisito para o processo de titulação das áreas. Além disso, revela que a área ainda não reconhecida pelo governo é 83% maior do que as estatísticas oficiais mostram.
Antonio Oviedo, pesquisador do Instituto Sociambiental, ressalta a contribuição do estudo para ampliar a base de dados oficiais sobre os territórios quilombolas na Amazônia. Ele destaca a contribuição desses povos para a proteção das florestas:
“Esses territórios seguram quase um bilhão de toneladas de carbono. Só para você ter uma ideia, o Brasil, todo o Brasil, emitiu, no ano de 2023, 1,6 bilhão. E a gente está falando que, nesses 632 territórios quilombolas da Amazônia, eles seguram quase um bilhão de toneladas de carbono. Então, se o governo federal tem uma meta de reduzir emissões, um dos caminhos é titular os territórios quilombolas.”
Durante os últimos 40 anos, os territórios quilombolas perderam apenas cerca de 5% de sua cobertura florestal original na Amazônia, conforme o levantamento. Já os quilombos autodeclarados que ainda não possuem certificação da Fundação Palmares apresentam uma perda florestal 400% maior que a dos territórios titulados, o que, para o estudo, indica a urgência do reconhecimento para frear a degradação ambiental.
Douglas Castro, da comunidade quilombola Santa Tereza de Matupiri, do estado do Amazonas, reforça a importância do reconhecimento e da titulação das áreas quilombolas para a garantia da preservação. Ele destaca as maiores ameaças que esses territórios enfrentam hoje:
“Já que os quilombos preservam a natureza e cuidam do clima, então, nada mais que o governo também pegar e começar a titular os quilombos na Amazônia, que é para tirar essa pressão de cima, tanto do garimpeiro, hoje em dia, dos grileiros também que estão lá na Amazônia, dos madeireiros também, que estão muito. A questão mais agravante que a gente tem agora são os garimpeiros, né? A moda agora na Amazônia é garimpo ilegal. Esses quilombos, sendo certificados, tira essa pressão de cima da comunidade e tira a pressão de cima desses territórios.”
Durante a COP30, representantes de comunidades quilombolas colocam a titulação de terras como fundamental para a preservação de seus territórios e pedem também acesso a recursos e a políticas públicas para auxiliar o Brasil a cumprir as metas climáticas.
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