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Governo publica novo decreto e reformula regras do seguro-defeso para pescadores artesanais

25/06/2025 Disparo nos gastos com seguro-defeso preocupa governo: R$ 4 bilhões pagos até abril e alta de 57% acendem alerta O governo federal publicou nesta quarta-feira (25) o Decreto nº 12.527, de 24 de junho de 2025, alterando profundamente as regras para o requerimento do benefício de seguro-defeso, voltado ao pescador profissional artesanal. A medida atualiza os Decretos nº 8.424 e nº 8.425, ambos de 2015, e faz parte de um esforço do Executivo para conter gastos e combater fraudes no programa. O seguro-defeso garante uma renda temporária a pescadores durante o período de proibição da pesca — época crucial para a preservação das espécies. No entanto, segundo dados do Tesouro Nacional, os pagamentos explodiram em 2025: entre janeiro e abril, o gasto somou R$ 4 bilhões, um aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 12 meses encerrados em abril, o valor chegou a R$ 6,1 bilhões, já superando o total gasto em todo o ano de 2024. Preocupado com a escalada dos custos, o governo incluiu o seguro-defeso em uma Medida Provisória que busca compensar a perda de arrecadação do IOF. A proposta prevê uma reestruturação do programa, com uma meta de economia de R$ 1,575 bilhão em 2025 e  R$ 1,7 bilhão em 2026. O teto de gastos para este ano foi fixado em R$ 6,5 bilhões. Entre as principais mudanças está a obrigatoriedade de que o Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) dos pescadores seja homologado pelas prefeituras — o que, segundo especialistas do governo, dificultará fraudes e reduzirá concessões indevidas. A intenção é tornar o benefício mais eficiente e garantir que apenas quem realmente depende dele seja atendido. Com essas medidas, o governo espera manter a sustentabilidade do programa sem comprometer a proteção dos trabalhadores da pesca artesanal. A nova regulamentação já está em vigor. DECRETO Nº 12.527, DE 24 DE JUNHO DE 2025      

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Pantanal em chamas: Fotógrafo Araquém Alcântara registra o horror da destruição dos incêndios

O fotógrafo da natureza brasileira com mais de 50 anos de experiência voltou ao Pantanal e viu um bioma completamente esturricado. Ao g1, Araquém compartilhou registros exclusivos da última expedição. A flora outrora verde se tornou cinza. A fauna com toda exuberância se fragilizou mais uma vez. É em um cenário descrito como de “horror”, que o fotógrafo de natureza Araquém Alcântara desembarca no Pantanal, bioma consumido pelas queimadas florestais há mais de 90 dias. Veja algumas fotografias no vídeo acima e ao longo desta reportagem. Araquém, que retrata há mais de 50 anos a natureza brasileira e foi o primeiro fotógrafo a documentar todos os parques nacionais do Brasil, voltou ao Pantanal para retratar os incêndios que já consumiram mais de 748 mil O fotógrafo compartilhou com exclusividade ao g1 registros feitos nos últimos 10 dias que passou na região de Corumbá, cidade com maior número de focos de incêndio do Brasil. Veja mais abaixo as fotografias. “Sinto uma indignação profunda porque essa tragédia, essa mortandade toda de árvores e bichos poderia ser evitada. Agora, em Corumbá, a ação governamental chegou tarde. Já se sabia da seca. […] O Pantanal pode entrar em colapso e não se regenerar mais”, argumenta o fotógrafo. Fonte: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2024/07/06/pantanal-em-chamas-fotografo-araquem-alcantara-registra-o-horror-da-destruicao-dos-incendios.ghtml

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Centrais sindicais defendem governo e justificam falta de financiamento após 1º de Maio esvaziado

Entidades lembraram sobre a “extinção e severa restrição ao seu financiamento” As centrais sindicais que organizaram as comemorações do 1º de Maio em São Paulo afirmam que o ato foi um “momento para energizar a militância” após “a extinção e severa restrição ao seu financiamento”. As oito entidades assinaram uma nota após críticas do evento que foi esvaziado. “Apesar de todas as adversidades que as centrais e entidades sindicais dos trabalhadores enfrentam, atacadas desde 2016, com a extinção e severa restrição ao seu financiamento, a campanha contínua contra os sindicatos, a retirada do poder de negociação e a supressão de dezenas de direitos trabalhistas, continuamos firmes na luta, aqui no Brasil e pelo mundo afora”, disse o grupo em nota. Nada nos detém nem deterá. As adversidades sempre foram e serão enfrentadas com a determinação de superá-las Nota das centrais sindicais No documento, os sindicatos reafirmaram avanços deste mandato e ainda defenderam o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo (PT), e reiteraram que não cabe ao governo “nenhum papel organizativo ou de mobilização neste evento”. Após a falta de mobilização para o ato, petistas criticaram tanto as centrais sindicais por pouco empenho e também o ministro que, segundo integrantes do PT, deveria ter alertado Lula sobre a possibilidade de baixo comparecimento da militância.  Durante o discurso no evento, Lula reclamou do baixo comparecimento do público. “Não pensem que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e disse: ‘Márcio, esse o ato está mal convocado’. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”, falou o presidente. O Monitor Debate Político no Meio Digital, projeto de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), estimou 1.635 pessoas no ato, por volta das 13h45 de quarta-feira (1º). Financiamento dos sindicatos A contribuição sindical obrigatória foi extinta durante a gestão de Michel Temer (MDB) com a aprovação da Reforma Trabalhista. Já no início do governo Lula, o Ministério do Trabalho tenta negociar com sindicatos e os patronais a volta de uma taxa para financiar as atividades dos sindicalistas. A proposta enfrenta resistência no Congresso. À CNN, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), descartou votar qualquer matéria sobre o tema e disse que as reformas trabalhista e da previdência são “intocáveis”. Fonte: CNN-BRASIL            

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