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Pesca Profissional Artesanal: um tipo de pesca caracterizada principalmente pela mão de obra familiar, com embarcações de pequeno porte, como canoas ou jangadas, ou ainda sem embarcações, como na captura de moluscos perto da costa. Sua área de atuação está nas proximidades da costa, nos rios, reservatórios, lagos/lagoas, estuários e açudes. Lei Federal 11.959 de 29/06/2009.

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Os estoques americanos caíram 3,28 milhões de barris, na semana encerrada na última sexta-feira (19), superando com folga a expectativa
Usinas processaram 38,62 milhões de toneladas, volume 13,7% inferior ao do mesmo intervalo da safra passada, afirma Unica A moagem
A Prefeitura de São Paulo empenhou ao menos R$ 760 milhões em obras emergenciais até o fim de julho. Trata-se
Hang perde ação que moveu contra 247 e Juliane Furno  Brasil 247
Com a transação, algumas das marcas da Richemont deverão migrar suas operações de comércio eletrônico para a plataforma de tecnologia
Aneel aprovou reajuste para concessionária Elektro. Novos valores serão aplicados a partir do sábado (27). Tarifa de energia elétrica vai
Com isso, o superávit anual da categoria avançou para R$ 71,32 bilhões Os investidores estrangeiros aportaram R$ 437,8 milhões em
Pezzolano, do Cruzeiro, é punido pelo STJD em três jogos por expulsões  SuperesportesCruzeiro: Paulo Pezzolano é punido pelo STJD com três
Roizman disse à mídia local que ele pode pegar até três anos de prisão pelas acusações O ex-prefeito de Ecaterimburgo
“Aumentar as taxas de juros não resolve os problemas do lado da oferta”, diz o economista ganhador do Prêmio Nobel

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Os estoques americanos caíram 3,28 milhões de barris, na semana encerrada na última sexta-feira (19), superando com folga a expectativa dos analistas consultados pelo “Wall Street Journal” de queda de 500 mil barris Os estoques americanos de petróleo caíram 3,28 milhões de barris na semana encerrada na última sexta-feira (19), para 421,67 milhões de unidades, de acordo com dados divulgados nesta quarta (24) pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. O recuo superou com folga a expectativa dos analistas consultados pelo “Wall Street Journal”, de queda de 500 mil barris no período.

Os estoques de gasolina, por sua vez, recuaram apenas 27 mil barris, ante expectativa de recuo de 1,1 milhão de unidades. Os estoques de gasolina dos EUA totalizaram 215,64 milhões de barris na semana passada.

As reservas de destilados — que incluem diesel e óleo para calefação — caíram 662 mil barris, contrariando a expectativa, de alta de 800 mil unidades na semana. Os estoques de destilados nos EUA totalizaram 111,59 milhões de barris na semana passada.

Os estoques em Cushing, Oklahoma, centro de distribuição do petróleo negociado na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), subiram 426 mil barris, totalizando 25,80 milhões de unidades. A utilização das refinarias subiu para 93,8% na semana, de 93,5% da leitura anterior, e a demanda por gasolina caiu 914 mil barris diários, para 8,43 milhões.

Após a divulgação dos dados, os preços do petróleo reverteram os ganhos vistos mais cedo e passaram a cair, com o contrato do Brent, a referência global da commodity, para outubro operando em queda de 0,26%, a US$ 99,96 por barril, perdendo novamente o nível dos US$ 100, enquanto o do WTI americano para o mesmo mês recuava 0,25%, a US$ 93,51 por barril.

John Cameron/Unsplash


Usinas processaram 38,62 milhões de toneladas, volume 13,7% inferior ao do mesmo intervalo da safra passada, afirma Unica A moagem de cana continuou atrasada no Centro-Sul na primeira quinzena de agosto por causa de problemas climáticos no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. No período, as usinas processaram 38,62 milhões de toneladas, volume 13,7% inferior ao do mesmo intervalo da safra passada, de acordo com a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica). Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.


A Prefeitura de São Paulo empenhou ao menos R$ 760 milhões em obras emergenciais até o fim de julho. Trata-se de montante recorde, muito superior ao reservado em anos anteriores, numa série que se inicia em 2011, e que indica que os gastos podem ultrapassar o primeiro bilhão até dezembro se mantido o ritmo atual.
O levantamento aponta que muitas das obras contratadas sem licitação pela gestão Ricardo Nunes (MDB) são referentes a problemas instalados há anos na cidade. A comparação dos recursos empenhados (reservados para pagamento) foi feita com valores corrigidos pela inflação.
Um dos exemplos é a obra em córrego que cruza a avenida Júlio Buono, na Vila Penteado (zona norte), com reforma de ponte e construção de paredes de contenção nas margens. Moradores dizem que as quedas de barranco, transbordamentos e a precariedade da ponte persistiam havia décadas no local.
Outras obras foram contratadas emergencialmente para resolver problemas antigos no mesmo córrego. Uma delas fica poucos metros abaixo da Júlio Buono, na travessa Dança da Canoa, onde operários trabalhavam no início de agosto.
A prefeitura também aponta como emergencial a recuperação do viaduto que liga as avenidas Paulista e Doutor Arnaldo (na região central). Quem passa por lá nota como novos apenas os gradis metálicos e a mureta de concreto instalados para proteger a calçada estreita por onde raramente passa um pedestre, diante das opções mais seguras ao redor.
A administração municipal diz, porém, que a emergência surgiu ainda no ano passado, depois que a vistoria apontou “graves anomalias estruturais”, com infiltrações, armaduras e cabos de protensão expostos, além de aparelhos de apoio avariados. Segundo a prefeitura, a estrutura corria “risco elevado de colapso”.
Levantamento aponta que muitas das obras contratadas sem licitação pela gestão Ricardo Nunes são referentes a problemas instalados há anos
O Globo
Apesar desses fatores apontados à reportagem, o viaduto permaneceu aberto ao tráfego de milhares de veículos diariamente no período posterior à vistoria e durante as obras. Segundo a administração municipal, o “risco elevado de colapso” difere de “situações de iminente colapso”, que demandariam interdição.
Professor de regulação econômica da FGV Direito, Mario Schapiro afirma que é preciso diferenciar as obras necessárias daquelas que são emergenciais e podem ser contratadas sem licitação. “Por que fazer obras importantes e necessárias dispensando licitação? Existe um rito”, afirma.
Schapiro diz que as exceções previstas em lei para dispensar o processo de concorrência entre empresas são muito específicas. “[São] Fatos imprevisíveis que colocam o bem-estar da sociedade em risco”, resume.
O professor cita outro problema relacionado às contratações emergenciais. “Se não há concorrência, o preço tende a ser mais alto. Tende a impactar a realização de outras obras igualmente importantes”, diz.
Cientista político e especialista em gestão e políticas públicas, Marco Antonio Carvalho Teixeira afirma que o volume de obras emergenciais pode ser influenciado por fatores como as demandas de vereadores. “Outro fator, certamente, é demanda de segmentos. Obviamente, quando o governo trabalha com demandas segmentadas, ele deixa de ter noção do que é prioridade. Prioridade se discute no conjunto”, afirma.
A contratação de obras emergenciais pela prefeitura neste ano possibilitou que empresas de mesmos sócios e até mesmos endereços obtivessem, juntas, mais de R$ 100 milhões empenhados em verbas públicas, sem licitação, até o fim de julho.
“Se fosse uma licitação, essas empresas não poderiam competir umas com as outras, porque têm os mesmos sócios”, afirma Schapiro, da FGV. “Mas, de fato, como é uma contratação emergencial em que você já está dispensando licitação, elas não estão competindo no processo de escolha”, observa.
Segundo o especialista, cabe ao TCM (Tribunal de Contas do Município) verificar a aplicação das verbas. Não foram poucas as vezes em que a gestão de Ricardo Nunes fez críticas à atuação do TCM, que analisa editais das licitações antes da publicação. Em junho, por exemplo, o prefeito disse à “Folha de SP” que “os órgãos de controle precisam ter uma ação que vá ao encontro da velocidade necessária para a nossa cidade”, criticando a paralisação de obras para análise.
Questionado sobre a atuação em relação aos gastos recordes com obras emergenciais, o tribunal, por meio do gabinete do conselheiro Eduardo Tuma, explicou que, “diante do expressivo aumento das contratações emergenciais realizadas por Siurb [Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras] no biênio 2021/2022”, uma auditoria está em andamento.
Contratação emergencial é legítima, diz prefeitura
Procurada, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras diz considerar “subjetiva” a avaliação de que o valor de recursos públicos empenhados para obras emergenciais é elevado. “Tais obras são realizadas para garantir a manutenção da segurança da população, onde, em muitos casos, havia risco à vida dos paulistanos”, afirmou.
“Por meio dessas ações, a Siurb pôde realizar a contenção de 5,6 mil metros de margens de córregos e mais de 800 metros de recomposição de galerias subterrâneas. Ao todo, 8 milhões de pessoas foram beneficiadas pelas ações da secretaria”, diz a pasta em nota.
Segundo a secretaria, estudo realizado pela FGV em abril, que teve como tema as obras emergenciais da Siurb no campo da drenagem urbana, apontou os benefícios gerados à população por essas ações. “Houve redução entre 9% e 11% na intensidade das enchentes, redução de 66% nos casos de afogamentos nas ruas além de demonstrar que, embora não seja possível mensurar o valor de uma vida humana, o benefício social gerado pelos óbitos evitados é de R$ 2,25 bilhões”, diz.
A Siurb diz que a contratação emergencial é um “ato legal e legítimo diante de situações que possam colocar os paulistanos em risco” e que não há diretriz alguma para aumentá-las, “mas, sim, situações que exigem intervenção rápida, devidamente justificadas tecnicamente, e seguem a legislação, normas e os princípios de transparência vigentes”.
Segundo a secretaria, as obras são executadas conforme o Decreto nº 59.135, de 20 de dezembro de 2019, que regulamenta a contratação emergencial, “trazendo celeridade aos processos que necessitam de intervenção pública em casos de urgência e que coloquem em risco a segurança da população”. A pasta diz também que as contratações são acompanhadas pelo TCM.
A Siurb também diz que não se paga mais caro e que os métodos de controle também não são menores na contratação de obras emergenciais. “As obras são contratadas somente após análise dos relatórios elaborados pela Defesa Civil e pelos engenheiros da Siurb, que atestarão os riscos iminentes à vida da população ou de colapso das estruturas”, diz.
A secretaria diz também que os prazos de licitação (até seis meses) poderiam colocar em risco a vida da população no período de chuvas e que, por isso, antecipou suas ações em relação a queda de encostas de córregos, solapamentos em vias da capital, recuperação estrutural de unidades escolares e da saúde, ações em pontes e viadutos e recomposição de galerias.
Segundo a Siurb, nos casos de dispensa de licitação por emergência, são contratadas as empresas com cadastro regular na pasta, “que comprovarem capacidade técnica, e que oferecerem o maior desconto sobre o serviço a serem executados”.
A secretaria disse também que, durante o processo de contratação emergencial, nunca são acionadas, para uma mesma obra, empresas que tenham sócios em comum.

Hang perde ação que moveu contra 247 e Juliane Furno  Brasil 247


Com a transação, algumas das marcas da Richemont deverão migrar suas operações de comércio eletrônico para a plataforma de tecnologia da Farfetch A fabricante suíça de artigos de luxo Richemont contabilizará uma baixa não monetária de 2,7 bilhões de euros relativa à venda de uma participação majoritária na deficitária firma de comércio eletrônico Yoox Net-a-Porter para a rival on-line Farfetch e a um investidor dos Emirados Árabes Unidos. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.


Aneel aprovou reajuste para concessionária Elektro. Novos valores serão aplicados a partir do sábado (27). Tarifa de energia elétrica vai ficar mais cara em 17 cidades da região
Reprodução/ EPTV
A tarifa de energia vai aumentar em Araras, Rio Claro e outras 15 cidades da região de cobertura da EPTV Central a partir de sábado (27).
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste nos valores praticado pela concessionária Elektro, responsável pela distribuição em Aguaí, Águas da Prata, Araras, Conchal, Corumbataí, Itirapina, Leme, Pirassununga, Porto Ferreira, Rio Claro, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Gertrudes, Santa Rita do Passa Quatro, São João da Boa Vista, Tambaú e Vargem Grande do Sul.
As residências passam a pagar 10,76% a mais. Já os outros clientes que utilizam a baixa tensão, como consumidores rurais e pequenos comércios, terão reajuste de 11,61%. Indústrias, grandes varejistas e outros clientes de alta tensão terão aumento de 23,72%.
Reajuste tarifário da Elektro
Justificativa do aumento
Conta de energia residencial de 17 cidades da região terá aumento de 10,76%
Segundo a Aneel, o aumento se deve aos encargos do setor e outras atividades relacionadas à compra, transmissão e distribuição de energia. A aprovação ocorreu nesta terça-feira (23).
Segundo a agência, a revisão tarifária periódica está prevista nos contratos de concessão para “alcançar equilíbrio entre a remuneração dos investimentos da prestação dos serviços de distribuição da empresa e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela Aneel”.
Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara


Com isso, o superávit anual da categoria avançou para R$ 71,32 bilhões Os investidores estrangeiros aportaram R$ 437,8 milhões em recursos no segmento secundário da B3 (ações já listadas) no dia 22 de agosto, quando o Ibovespa caiu 0,89%. Com isso, o superávit anual da categoria avançou para R$ 71,32 bilhões. No mês, superávit está em R$ 17,56 bilhões.
Já o investidor institucional sacou R$ 505,1 milhões no dia 22. Com isso, o saldo anual do grupo é negativo em R$ 93,29 bilhões. No acumulado deste mês, a categoria retirou R$ 14,46 bilhões.
E o investidor individual sacou R$ 89,3 milhões no mesmo dia, levando seu déficit em 2022 para R$ 2,06 bilhões. Durante este mês, o acumulado da categoria é negativo em R$ 3,44 bilhões.
As informações foram divulgadas pela B3.

Reprodução/Facebook

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  3. Cruzeiro: Pezzolano pega suspensão de dois jogos pela expulsão contra o CSA  O Tempo
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  5. Ronaldo defende Pezzolano no Cruzeiro e questiona árbitros: “Querem que ele fique calado?”  Globo.com
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Roizman disse à mídia local que ele pode pegar até três anos de prisão pelas acusações O ex-prefeito de Ecaterimburgo foi preso nesta quarta-feira por críticas a invasão da Rússia na Ucrânia. Evgeny Roizman é o mais conhecido de um pequeno grupo de pessoas que discordam das políticas do presidente Vladimir Putin e que ficou na Rússia denunciando a guerra nas redes sociais, apesar de uma lei no país proibir críticas públicas sobre o conflito.

Roizman disse à mídia local, enquanto a polícia revistava seu apartamento nesta quarta-feira, que ele pode pegar até três anos de prisão pelas acusações.

Ele escreveu em suas redes sociais – onde regularmente publica respostas a reportagens da mídia estatal sobre a narrativa do Kremlin sobre a guerra – que ele era o único crítico a não ser preso por suas opiniões.
Polícia da Rússia prende o ex-prefeito de Ecaterimburgo, Yevgeny Roizman, por críticas à guerra da Ucrânia
Vladimir Podoksyonov/AP

Os tribunais de Ecaterimburgo já multaram Roizman três vezes em março e abril por suas declarações. Ele também foi acusado de “não respeitar as autoridades” em maio ao postar no Twitter uma piada sobre o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.

Ex-deputado, ativista antidrogas e amigo do ativista anticorrupção Alexei Navalny, Roizman foi eleito prefeito de Ecaterimburgo em 2013 durante uma reação nacional contra o retorno de Putin ao Kremlin um ano antes.

Ele renunciou ao cargo em 2018 em protesto contra a decisão de cancelar as eleições para o cargo, à medida que o Kremlin se tornava cada vez mais intolerante com dissidentes.


“Aumentar as taxas de juros não resolve os problemas do lado da oferta”, diz o economista ganhador do Prêmio Nobel Bancos centrais que aumentam juros de forma muito agressiva para domar uma inflação impulsionada pela oferta exacerbam os riscos de altas de preços, de acordo com o economista americano Joseph Stiglitz, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2001.
Leia também: Fed não tem escolha a não ser continuar a subir os juros, diz Paul Krugman
Com a retomada da atividade após a pandemia e a luta de países como a China para restaurar a normalidade, a economia global enfrenta algo “que nunca vivemos antes”, disse o professor da Columbia University em uma entrevista em Lindau, Alemanha.
“Aumentar as taxas de juros não resolve os problemas do lado da oferta”, disse ele. “Pode até piorar, porque o que precisamos fazer agora é investir mais nos gargalos do lado da oferta, mas aumentar os juros dificulta a realização desses investimentos.”
Os bancos centrais contam com uma política monetária mais apertada para domar a inflação mais alta em uma geração e manter as expectativas sobre a trajetória futura dos preços sob controle. Stiglitz não tem tanta certeza de que isso funcionará.
Com a economia dos EUA e outras mostrando sinais claros de “poder de mercado” – onde as empresas conseguem aumentar os preços sem perder negócios – os modelos econômicos padrão sugerem que os aumentos de juros podem levar a ainda mais inflação, disse ele.
Ele citou o mercado imobiliário dos EUA, onde há evidências de que os proprietários repassam os custos de juros mais altos para os inquilinos por meio de aluguéis, estimulando a alta de preços.
“Como que o aumento de juros vai levar a mais alimentos, mais energia e resolver o problema de escassez de microprocessadores? Não vai de jeito nenhum”, disse Stiglitz. “Não tratam da fonte básica do problema – e o risco real é que isso piore as coisas.”
Joseph Stiglitz: A economia global enfrenta algo que nunca vivemos antes
Richard Drew/AP