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Distribuição de lucros acontece sempre em duas ocasiões; o ideal é que ela seja sustentável. Uma das formas de ganhar dinheiro com ações é recebendo dividendos. Há pessoas que investem na Bolsa de Valores só para ter uma parte dos lucros das empresas – uma estratégia muito recomendada por especialistas em investimentos.
Ganhar dinheiro é bom, claro, mas alguns indicadores mostram ao investidor que uma empresa nem sempre será capaz de continuar distribuindo seus lucros. O ideal é que a distribuição de dividendos seja sustentável. Conhecer os fatores que levam uma empresa a repassar os lucros é essencial para fazer esse tipo de avaliação.
Por que uma empresa paga dividendos?
As empresas de capital aberto não são obrigadas a pagar dividendos a seus acionistas. A principal razão para pagar dividendos é atrair investidores. Além da remuneração direta aos acionistas, as empresas podem destinar seus lucros ao pagamento de dívidas, novos investimentos e recompra de ações.
A distribuição de dividendos acontece preferencialmente em duas ocasiões: quando o endividamento da empresa está controlado e ela não precisa quitar débitos naquele momento ou quando a companhia está em um mercado já saturado, sem espaço para grandes novidades. Neste caso, a empresa prefere atrair investidores através de dividendos porque isso lhe dará um retorno maior do que um novo projeto, por exemplo, que precisa ser testado, implementado e ainda leva um tempo incerto para dar retorno.
Os setores que mais pagam dividendos hoje na Bolsa brasileira são aqueles mais tradicionais: energia elétrica, bancos e commodities. Note o caso das elétricas: elas operam via concessões e não há necessidade de investir mais que o acordado com o Estado, por isso o lucro é usado para remunerar os acionistas.
A mesma lógica vale para os grandes bancos: eles são bons pagadores de dividendos porque já têm suas posições consolidadas no setor e, para eles, o retorno da remuneração de acionistas é alto, já que isso atrai investidores e coloca mais dinheiro na operação.
Como saber se os dividendos são sustentáveis?
Muitos investidores montam carteiras de dividendos. Eles compram ações pensando apenas na bonificação que as empresas vão pagar por papel. Estes precisam ficar de olho nos balanços para saber se esses pagamentos são sustentáveis e vão acontecer por muito tempo. João Daronco, analista da Suno Research, explica que a primeira coisa que o investidor precisa olhar é se o lucro da companhia é frequente. “Algumas empresas podem ter ganhos pontuais após ações na justiça, por exemplo”, comenta Daronco.
Um indicador importante é o payout, que é o percentual do lucro que a empresa destinou ao pagamento de dividendos. Se o lucro da empresa foi de R$ 500 milhões em um ano e ela pagou R$ 250 milhões em dividendos, o payout é de 50%. “Um payout normal fica em torno de 25% dos lucros. Já as boas pagadoras de dividendos pagam de 50% a 60%” explica Daronco.
Quem está analisando o pagamento de dividendos de uma empresa também precisa olhar para a geração de caixa da companhia. Para remunerar os acionistas a empresa precisa ter um bom fôlego no caixa para não correr o perigo de ficar descoberta em caso de emergências. Portanto, o lucro não é o único fator que determina a sustentabilidade da distribuição de dividendos.
Efeito bola de neve: como usar os dividendos para gerar mais dividendos
A estratégia é, em tese, bastante simples: você deve pegar os dividendos que ganhou em determinado período e reinvestir todo o dinheiro para, no futuro, gerar receita ainda maior com esses rendimentos. Ou seja, se em um mês você ganhou R$ 10 com dividendos, deve usar o dinheiro para comprar uma cota de um fundo imobiliário ou uma ação , por exemplo. No mês seguinte, essa cota a mais fará com que você ganhe, por exemplo, R$ 10,20 em dividendos. Assim, ao longo do tempo você constrói uma carteira que vai te pagando cada vez mais.
Não olhe apenas para o passado
Investir em dividendos pode gerar bons retornos para a sua carteira, mas ficar preso ao passado é uma armadilha perigosa nesse tipo de aplicação. O head de consultoria da Suno Research, explica ainda que é preciso “entender quais ações e fundos imobiliários têm a expectativa de pagar mais dividendos no futuro”. Apostar em um ativo olhando somente as últimas distribuições pode ser perigoso porque é comum que haja picos de distribuição, com bons resultados esporádicos causados por algum evento contábil não recorrente.
Saiba o que gerou o dividendo
Caio Ventura, analista da Guide Investimentos, aponta que uma das chaves para investir em dividendos é saber como a empresa ou o fundo gerou lucro para distribuir entre os investidores. “É preciso saber se as fontes de receita são estáveis e previsíveis”, diz o especialista.
Estudando um pouco sobre a empresa ou fundo e entendendo o contexto do mercado em que está inserido, o investidor vai conseguir avaliar se aquele é um bom ativo ou não para sua carteira, considerando que o objetivo é encontrar ativos que distribuem regularmente bons dividendos.
Especialistas defendem que o reinvestimento só deve parar quando você atingir um nível de renda passiva satisfatório – este número depende do objetivo que você traçou no início da estratégia. Ivens Gasparotto, head de consultoria da Suno Research, diz que é preciso reinvestir sempre os dividendos, e que você só deve arar quando for usufruir da renda.
Onde investir? Em ações ou FIIs?
Dois ativos são mais conhecidos por gerar dividendos aos investidores. Os fundos imobiliários são procurados para quem quer receita recorrente porque são obrigados, por lei, a distribuir 95% dos lucros a cada seis meses. Mas, para atrair investidores, geralmente os gestores fazem a distribuição mensalmente.
Nas ações, é preciso fazer uma seleção um pouco mais criteriosa dos ativos. As empresas devem pagar dividendos pelo menos uma vez por ano e a frequência de distribuição varia muito.
No fim, cada instrumento tem suas vantagens. “FIIs tendem a ser mais previsíveis, já que as correções de aluguéis não são estratosféricas, já ações não têm limites e podem distribuir mais (ou menos) do que se espera”, diz Gasparotto.
Quantos ativos ter na carteira
Diversificação é importante em qualquer estratégia de dividendos. Nessa bola de neve de dinheiro gerar dinheiro não é diferente. Então, não é bom depender de apenas um ou dois ativos. Para Caio Ventura, é essencial ter pelo menos seis ativos na carteira no início de sua construção e, ao longo do tempo, incluir pelo menos mais quatro e ter uma carteira com, no mínimo, 10 ações ou FIIs.
Dividendos ou valorização: qual a melhor estratégia para investir em ações?
O mercado acionário oferece diversas opções para investidores que queiram ser sócios de empresas dos mais variados setores. Uma das formas de lucrar investindo em ações é por meio de uma estratégia focada em dividendos. Por outro lado, também é possível surfar nesse mercado pela valorização dos ativos, ou seja: vender mais caro do que o preço pago por eles. Ficou em dúvida sobre como funciona cada estratégia e qual a melhor para o seu bolso? A Inteligência Financeira te ajuda a esclarecer alguns pontos.
O que é uma estratégia focada em dividendos?
Dividendo nada mais é do que o lucro de uma empresa distribuído aos acionistas. Cada companhia define como será essa distribuição, a quantia paga e quando isso deve acontecer. A divisão desse lucro é proporcional à quantidade de ações do investidor. Uma estratégia de dividendos, portanto, é focada em receber essa quantia das companhias investidas. Você pode montar uma carteira de dividendos para ter uma renda passiva sem se desfazer dos papéis.
“A estratégia de dividendos foca nos resultados que essas empresas vão ter ao longo do tempo, na geração de caixa e na distribuição para os acionistas. Alguns setores são considerados grandes pagadores de dividendos, como o elétrico”, explica Luccas Fiorelli, sócio da HCI Invest. Uma carteira de dividendos é a estratégia de grandes investidores como Warren Buffet e Luiz Barsi.
Nesse caso, o ideal é pensar no longo prazo. “Nessa estratégia, o investidor geralmente busca ter uma remuneração mensal ou trimestral, dependendo das empresas que ele tenha em carteira. As companhias que pagam bons dividendos são mais maduras e não precisam mais investir tanto no crescimento, podendo repassar o lucro aos acionistas”, explica Valéria Vieira, head de renda variável da RB Investimentos.
O que é uma estratégia de valorização das ações?
A estratégia de valorização é voltada para o aumento do preço de uma ação. Os papéis das companhias oscilam de acordo com expectativas do mercado, além de fatores internos e externos relacionados às empresas. Na estratégia de valorização, os investidores buscam aproveitar oportunidades vendendo os papéis por um preço melhor do que compraram.
“Nesse caso, há sempre uma expectativa de que aquela empresa cresça, gere lucro e não necessariamente distribua esse dinheiro. Ela pode reinvestir no negócio, por exemplo. Em uma estratégia como essa, o investidor procura empresas com boa gestão e perspectivas de crescimento. As possibilidades de ganho são maiores, mas os riscos também aumentam”, ressalta Valéria.
Qual estratégia escolher?
Tudo depende dos seus objetivos. Na visão de Luccas Fiorelli, da HCI Invest, a estratégia de valorização é quase uma questão de timming. Ou seja, acertar o momento de investir naquela empresa, o que nem sempre é uma tarefa fácil. “As ações flutuam muito, então acaba sendo mais difícil acertar comparando a uma estratégia de dividendos. Mas, a escolha varia de acordo com seus objetivos e seu perfil de investidor”, ressalta.
Montar uma carteira focada em dividendos pode ser uma boa opção para quem busca um investimento a longo prazo, arriscando um pouco menos, sem depender da valorização do papel em si. Agora, se você busca um retorno maior, assumindo mais riscos, pode optar pelo método da valorização dos papéis. “Antes de tudo, é fundamental respeitar seu perfil de tolerância ao risco e entender que os dois caminhos têm seus percalços”, ressalta Luccas.
O importante é acompanhar os setores e as empresas envolvidas. Você pode até mesmo diversificar e dividir a carteira em cada uma das estratégias. “É fundamental analisar o segmento dessas companhias e acompanhar o desenvolvimento e os projetos para o futuro. Afinal, estamos falando de um mercado volátil, no qual as coisas mudam muito rápido”, ressalta Valéria.
Acesse a plataforma Inteligência Financeira e conheça conteúdos de notícias e análises, nos formatos de texto, vídeos e podcasts. Inteligência Financeira é para quem quer investir melhor.
O que são dividendos?
Os 10 fundos imobiliários que mais pagam dividendos
Como montar uma carteira de dividendos vencedora

Entrega de figurinhas está disponível no serviço iFood Express em até 15 minutos O aplicativo de delivery iFood começou a vender figurinhas do álbum da Copa do Mundo de futebol, em parceria com a editora Panini, esta semana, na cidade de São Paulo.
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A entrega de figurinhas do álbum da Copa do Catar 2022 está disponível no serviço iFood Express, de entrega rápida em até 15 minutos, informou a empresa.
“A proposta é levar a paixão nacional e o hobby brasileiro para um serviço de ultra conveniência”, disse o iFood em comunicado.
A conveniência tem um custo. Em uma simulação feita pelo Valor, o pacote com cinco figurinhas era vendido a R$ 5,25, pelo iFood, na região do Jardim Paulista, com uma taxa de entrega de R$ 6 em uma loja de conveniência a 100 metros do local do pedido.
A Panini lançou o álbum da Copa do Catar 2022 no dia 19 com preço sugerido de R$ 4 pelo pacote de figurinhas.
Nas próximas semanas, a venda de figurinhas pelo iFood deve ser ampliada a outras cidades, “a serem definidas”, disse a empresa.
Simulação da entrega de figurinhas da Copa no iFood
Reprodução/Celular

Problema se intensificou à medida que a empresa depende mais da inteligência artificial para tomar decisões de moderação de conteúdo A Meta, empresa controladora do Facebook, está criando uma divisão de atendimento ao cliente para ajudar os usuários de suas redes sociais que tiveram postagens ou contas removidas inesperadamente.
O desenvolvimento da área está em estágio inicial e ganhou uma prioridade maior graças ao retorno que a Meta recebeu do Conselho de Supervisão, órgão independente criado em 2020 pela empresa para revisar algumas de suas decisões sobre conteúdo questionável ou problemático.
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O conselho recebeu mais de um milhão de apelos de usuários, muitos deles relacionados ao suporte à conta.
Brent Harris, vice-presidente de governança da Meta, disse que a empresa está se questionando: “Como fornecemos atendimento ao cliente e capacidade de resposta às pessoas sobre por que seu conteúdo foi removido ou por que suas contas foram removidas?”
Ele confirmou que melhorar o atendimento ao cliente da Meta é algo em que eles estão “ganhando muito tempo”. O executivo não forneceu detalhes sobre como o grupo iria interagir com os usuários.
A Meta, com mais de 3 bilhões de usuários em todo o mundo em aplicativos de mídia social, incluindo Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, é notoriamente ruim no atendimento ao cliente.
O problema se intensificou à medida que a empresa depende mais da inteligência artificial para tomar decisões de moderação de conteúdo, o que às vezes leva à remoção automática equivocada de contas ou postagens de usuários com pouca explicação.
Tanto os usuários regulares quanto os anunciantes de pequenas empresas costumam reclamar que quase não há recurso para uma conta bloqueada, suspensa ou invadida. A empresa oferece ferramentas automatizadas para tentar recuperar uma conta, mas é difícil entrar em contato com uma pessoa que realmente trabalha na Meta.
O Conselho de Supervisão fez mais de 100 recomendações formais à Meta desde a sua criação, incluindo mudanças de política sugeridas e solicitações para traduzir as regras da empresa em mais idiomas.
Melhorar o atendimento ao cliente não era uma recomendação formal, mas o Conselho de Supervisão ajudou a esclarecer a questão como parte do feedback mais amplo que dá à Meta, disse Harris. Das recomendações oficiais emitidas pelo conselho, a Meta implementou ou considerou 73% delas, de acordo com um relatório trimestral divulgado pela empresa nesta quinta-feira (25).
O relatório também incluiu alguns novos detalhes sobre a isenção de noticiabilidade da Meta. A empresa há muito tempo permite que algumas postagens com valor de notícias, como as de líderes mundiais, permaneçam no serviço mesmo que violem as regras – uma política que o Twitter também mantém – mas nunca relatou com que frequência essa política é usada.
A Meta disse que invocou a isenção de noticiabilidade 68 vezes nos 12 meses que terminaram em 30 de junho, e 13 dessas vezes foram “emitidos por conteúdo postado por políticos”. A companhia não incluiu a lista completa de postagens que receberam a isenção, mas um porta-voz disse que nenhuma das 13 isenções políticas era de políticos dos EUA.
O Conselho de Supervisão, embora não faça parte da Meta, é concebido e financiado pela empresa. O CEO, Mark Zuckerberg, queria um órgão externo com autoridade para verificar o trabalho da Meta e reverter suas decisões, se necessário.
Meta também publicou um relatório trimestral sobre suas decisões de aplicação de conteúdo. A empresa removeu quase 500 contas, páginas e grupos ligados ao grupo extremista de extrema direita Proud Boys no último trimestre, de acordo com Monika Bickert, vice-presidente de política de conteúdo da Meta. A empresa decidiu banir o grupo em 2018, mas o conteúdo continuou a surgir. Bickert diz que a Meta removeu cerca de 750 itens vinculados ao grupo no ano passado.
Luca Sammarco/Pexels

No ano passado, a companhia conseguiu reduzir em 35,4% as emissões corporativas absolutas de CO2, em comparação com as emissões de 2017 O grupo Lojas Renner está iniciando um novo ciclo de compromissos sociais e de sustentabilidade a serem alcançados até 2030, que engloba todas as marcas — do varejo de moda e de objetos para casa até serviços financeiros, incluindo fornecedores.
Entre as metas de agora estão a redução de até 75% da emissão de gás carbônico (CO2) das roupas desenvolvidas por todas as marcas do grupo, como Renner, Ashua e Youcom. No ano passado, a companhia conseguiu reduzir em 35,4% as emissões corporativas absolutas de CO2, em comparação com as emissões de 2017. A meta era diminuir em 20%.
A rastreabilidade de 100% das peças feitas com algodão também faz parte do plano. Um exemplo é que neste ano Renner e a Youcom lançaram as primeiras coleções de jeans femininos rastreadas com tecnologia blockchain no Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão.
Também há objetivos relacionados à atuação da Repassa, de venda de roupas usadas, da Camicado (de produtos de decoração para casa), e da Realize, braço de serviços financeiros. Bem como metas de indicadores de diversidade: ter 50% do total de cargos de liderança ocupados por pessoas negras até 2030 (18 pontos percentuais acima do nível atual) e 55% da alta liderança formada por mulheres (6 pontos percentuais a mais do que hoje).
“Somos a maior varejista de moda do país e quando trazemos esse tema, sendo referência e fazendo papel de transformação, a gente gera escala e demanda”, afirma o presidente Fabio Faccio em entrevista ao Valor. “Produtos não vendem mais só por serem sustentáveis, mas a sustentabilidade é mais um atributo importante do produto, que tem um valor enorme para a gente e que entendemos que tem um valor crescente para todos.”
“O que está no cerne é uma cultura de sustentabilidade”, completa Regina Durante, diretora de gente e sustentabilidade. “A ideia desde o último ciclo até agora é intensificar e fomentar essa cultura de sustentabilidade em toda nossa cadeia e nosso entorno.”
Renner
Silvia Costanti/Valor
Antes desse novo ciclo, a empresa havia estabelecido, de 2018 a 2021 metas a serem alcançadas especialmente pela marca Renner. “Começamos a nos provocar de que era importante continuar a jornada, seguir evoluindo nesse sentido e ela deve ser ampliada cada vez mais”, diz o executivo.
Consumo de energia
No ano passado, a companhia reduziu em 35,4% as emissões corporativas absolutas de CO2, em relação a 2017. A meta era de 20%. Também chegou a 100% do consumo corporativo de energia a partir de fontes renováveis de baixo impacto (solar, eólica, pequenas centrais hidrelétrica e biomassa), superando a previsão inicial de 75%. Em 2019, primeiro ano do ciclo anterior de metas, essa fatia era de 37%.
De acordo com Faccio, não há um valor de investimento estabelecido. Vão desde recursos aplicados em iniciativas de pesquisa e desenvolvimento próprias até contratos de longo prazo com fornecedores que vão desenvolver métodos ou soluções de acordo com os compromissos assumidos pela varejista.
“Sustentabilidade também é financeira”, argumenta. “Tem coisas que estão começando e têm custo maior e outras que estão numa fase mais avançada e tem custo até menor do que processos menos sustentáveis. Isso ajuda a manter uma equação bastante equilibrada”, diz o executivo.
Pacote com 12 objetivos
No novo pacote de compromissos são 12 objetivos desdobrados basicamente em três pilares relacionados a temas ambientais; sociais e de conexões com toda a cadeia.
Ainda na frente de sustentabilidade, a companhia quer seguir ampliando a fatia de roupas “menos impactantes”, que são desenvolvidas com processos que dependem menos de recursos naturais ou que diminuem resíduos.
É similar ao que já tem com os selos Re, de moda responsável. As sobras dos cortes dos novos jeans, por exemplo, são desfibradas e voltam a ser usadas na composição de outras peças. Outro exemplo foi a coleção lançada com a Insecta no ano passado, que reproveitou mais de 4 mil metros de sobras de tecidos.
O objetivo era ter 80% das peças à venda na Renner atendendo aos critérios do selo Re. Ao fim de 2021, eram 81,3%, superando a expectativa. E, especificamente para o jeans, a empresa criou uma metodologia de pegada hídrica, em que para cada peça do jeans é contabilizado o consumo de água, individualmente. Todos os fornecedores foram certificados nessa metodologia e hoje 50% do volume de jeans tem condições de baixo volume de água na produção.
De olho nisso, uma das metas é que, agora, todas as marcas da companhia contem com fornecedores certificados através de critérios socioambientais — uma meta 100% atingida já para a marca Renner.
Esse objetivo passa pela parceria de desenvolver a cadeia de fornecimento, o que envolve até mesmo fazer alianças com as concorrentes para evoluir nesse elo da cadeia, explica Eduardo Ferlauto, gerente geral de sustentabilidade da Lojas Renner, citando os fóruns e programas criados por todas as varejistas por meio da Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex).
Fornecedores certificados
No caso das lojas Renner, o processo de certificação de fornecedores não é trivial. São cerca de 1.800 fornecedores diretos e indiretos e cada etapa do processo produtivo precisa atender aos critérios socioambientais.
Para isso, diz Ferlauto, o momento é sair da fase mais reativa às questões ambientais e adotar uma posição mais propositiva, em que se trabalha mais a formação e as relações de longo prazo com fornecedores. “O foco está no desenvolvimento da cadeia e não só monitoramento. Sai dessa visão reativa e vai para a fase mais responsável e protagonista”, diz ele citando a criação de workshops e o conteúdo oferecido pelo braço de formação do Instituto Renner, a Universidade Renner. Também intensificou parcerias com universidades e outras organizações como o Sebrae, do qual o grupo é parceiro desde 2015.
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Maior banco de investimentos da América Latina, o BTG Pactual tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 34 O BTG Pactual é uma das principais escolhas no setor bancário do Safra
Getty Images
Estamos elevando o preço-alvo de BTG Pactual (BPAC11) para R$ 34 por unit (de R$ 30 anteriormente), após incorporar o resultado recente e ampliar o horizonte para 2023.
Reiteramos nossa classificação de compra e mantemos o BTG Pactual como uma de nossas principais escolhas no setor bancário, pois ainda vemos o banco bem posicionado para registrar crescimento de lucro de dois dígitos nos próximos anos (CAGR estimado entre 2022-2025 de 12%).
Aumentamos a estimativa de receita para o BTG, incorporando principalmente os resultados acima do esperado do 2T22, provenientes principalmente de Investment Banking (devido à maior atividade de DCM) e Juros & Outros (após aumentos da taxa Selic, impulsionando a remuneração do capital próprio do BTG ). No geral, estamos aumentando nossas estimativas de receita para 2022 e 2023 em 5,9% e 5,6%, respectivamente.
Para o lucro, nossas expectativas também são mais otimistas. O BTG Pactual conseguiu sustentar níveis de ROE acima de 20% nos últimos trimestres. Acreditamos que essa tendência deve continuar no 2º semestre de 2022 e em 2023.
Combinando forte crescimento da receita líquida e alavancagem operacional, o lucro líquido ajustado do BTG deve atingir R$ 8,607 bilhões este ano, +32,6% A/A (+6,7% acima da nossa estimativa anterior) e R$ 9,583 bilhões no próximo ano, +11,3% A/A ( +6,6% acima do modelo anterior). Com isso, o ROAE ficaria em 21,4% e 20,6%, respectivamente.
Fizemos uma pequena mudança em nossa metodologia de avaliação, passando da abordagem SotP (Sum-of-the-Parts), que anteriormente tinha uma avaliação separada para o Banco Pan, para um modelo DDM consolidado de 3 estágios, pois a diferença de EV entre os dois métodos tornou-se menos relevante.
Assumimos um ROE de 2º estágio (entre 2026-30) de 20%, taxa de pagamento de 30% e um ROE perpétuo de 22%. Os dividendos do BTG são descontados em 14,1% do custo de capital próprio.
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