24/12/2025 Neste tempo sagrado do Natal, queremos levar uma mensagem especial de fé, esperança e gratidão a todos os pescadores...

A vice-presidente da Argentina disse à juíza María Eugenia Capuchetti e ao promotor de justiça Carlos Rívolo que não percebeu que Fernando Sabag Montiel havia apontado uma arma para ela enquanto cumprimentava apoiadores A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, não percebeu que o brasileiro Fernando Sabag Montiel havia apontado uma arma para ela enquanto cumprimentava apoiadores que a esperavam na frente de sua casa, em Buenos Aires, de acordo com depoimento prestado à justiça argentina, relatado pelo jornal “La Nacion”.
Kirchner só soube do que aconteceu quando estava dentro de casa. Segundo a publicação, Kirchner prestou um breve depoimento na sexta-feira (2) à juíza María Eugenia Capuchetti e ao promotor de justiça Carlos Rívolo, no qual a vice-presidente se limitou a relatar os fatos da noite de quinta-feira (1).
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No depoimento, a vice-presidente do país vizinho não fez avaliações políticas, reclamações contra a justiça federal ou quaisquer pedidos, mesmo de ser autora do processo, o que a permitiria acesso aos autos, solicitar provas e recorrer de decisões judiciais, de acordo com fontes judiciais que falaram ao “La Nacion”, em anonimato.
Também ontem, os seguranças que estavam na esquina das ruas onde ocorreu a tentativa de assassinato da vice-presidente prestaram depoimento como testemunhas, mas não se descarta que eles possam vir a se tornar réus no processo, ainda de acordo com o diário argentino.
Vinte e quatro testemunhas, entre policiais e militantes presentes no momento do ataque, já prestaram depoimento no caso.
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse em depoimento que só entendeu o que havia acontecido quando chegou em casa
Rodrigo Abd/AP
Autor do atentado se nega a prestar depoimento
Preso, Montiel se recusou a prestar depoimento à juíza María Eugenia Capuchetti e ao promotor de justiça Carlos Rívolo, que por questões de segurança foram ao encontro do brasileiro na sede do Corpo de Polícia Montada da Polícia Federal argentina.
Ele reconheceu como sendo dele a arma usada no atentado, uma pistola calibre 32 e disse que, quando foi preso, foi agredido no rosto por “aqueles negros”, em referência a militantes que o impediram de fugir.
Montiel tem perfil racista e, de acordo com o “La Nacion”, em algumas expressões, chamou a atenção de que quem o ouviu quando falou, por exemplo, em submissão. Antes de prestar depoimento, o brasileiro passou por três exames psicológicos.
Capuchetti e Rívolo tentam apurar se Montiel agiu sozinho – ao que tudo indica, segundo uma fonte para o La Nacion –, ou se faz parte de alguma conspiração.
Laudos da perícia indicam que a arma estava funcionando corretamente e que havia sido disparada recentemente, como se Montiel tivesse testado a pistola ou praticado antes do crime.
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