24/12/2025 Neste tempo sagrado do Natal, queremos levar uma mensagem especial de fé, esperança e gratidão a todos os pescadores...
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Candidato do PT à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nessa segunda-feira (5) que o patrimônio da família de Jair Bolsonaro (PL) deve ser investigado. Segundo o petista, o mandatário deve explicações sobre a compra de ao menos 51 imóveis, pagos com dinheiro vivo no total de mais de R$ 26 milhões, por ele e por seus familiares.
Lula disse que há “algo podre no ar” e que não é possível comprar esses imóveis apenas com salário de parlamentar. O petista ironizou Bolsonaro como “presidente honesto” e citou reportagem do “UOL” que mostra que quase metade do patrimônio em imóveis do candidato à reeleição e de seus familiares mais próximos foi construída nas últimas três décadas com uso de dinheiro em espécie.
“Pergunta para a família como é que eles conseguem fazer isso. Não sei o que é, o que eu sei é que tem algo podre no ar. É importante que essas coisas sejam investigadas. Quem não deve, não teme”, afirmou Lula.
O presidente, seus irmãos e filhos negociaram 107 imóveis, dos quais pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo reportagem do “UOL”.
“Não é com salário de deputado que alguém compra com isso. É algo que não vem do salário. E é por isso que essa gente, ao invés de ficar dizendo que são honestos, eles têm que se explicar para a sociedade”, disse o petista.
Ao discursar para uma plateia de assistentes sociais, Lula prometeu que, se eleito, colocará um especialista para cuidar da área, e não a sua esposa, Rosângela da Silva, a Janja. O petista criticou a prática, comum a governantes homens, de colocar a primeira-dama para ficar responsável pela assistência social.
“A Janja sabe que não tem essa de primeira-dama ficar cuidando da assistência social. Para ficar cuidando de assistência social tem que ser alguém especialista em assistência social”, afirmou o petista, ao lado de sua esposa. E continuou: “Não é papel… tem um milhão de coisas para ela fazer. Nós temos é que valorizar os profissionais da área e colocá-los para cuidar daquilo para o que eles se preparam a vida inteira”.
Na sequência, Lula disse: “Vocês estão pensando que ela vai brigar comigo porque eu falei isso? Não. É porque ela sabe, na verdade, que a gente não pode ‘arrumar’ um emprego para a primeira-dama. Ela tem a responsabilidade, ela pode fazer… Se ela me ajudar a fazer o governo que eu estou pensando em fazer ela já fez muito mais pelo país do que ocupar um cargo que deve ser de uma especialista”.
Ao discursar, o ex-presidente disse ainda que, se eleito, fará uma reforma tributária que onere os mais ricos. “Precisamos fazer uma nova política tributária nesse país. A gente tem que desonerar os salários, tem que onerar as pessoas mais ricas desse país. Lucros e dividendos têm que pagar Imposto de Renda. Não é possível que a gente não consiga fazer uma política tributária que não garanta o Estado arrecadar o suficiente para cuidar do seu povo”, declarou.
O petista disse que sua prioridade é cuidar da população mais carente e vulnerável e reiterou que colocará o pobre no orçamento. O ex-presidente pediu ainda que seus apoiadores votem em candidatos progressistas para o Congresso e criticou o orçamento secreto, com a destinação de recursos via emendas parlamentares sem a devida transparência.
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Segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, a média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 112 por dia, um recuo de 29% em relação aos óbitos registrados em 14 dias O Brasil registrou 76 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa feito junto às secretarias estaduais de Saúde nesta segunda-feira (5). Com isso, o total de óbitos pelo novo coronavírus subiu para 684.503.
A média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 112 por dia, um recuo de 29% em relação aos óbitos registrados em 14 dias, indicando tendência de queda do dado e o menor número desde 7 de junho.
Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe, São Paulo e Tocantins não registraram mortes nas últimas 24 horas. Já o Estado do Paraná não atualizou suas informações sobre a pandemia nesta segunda.
De acordo com o balanço fechado às 20h, o número de novos casos conhecidos de covid-19 de ontem pra hoje foi de 7.668, elevando o total de infectados para 34.525.438.
A média móvel de casos do novo coronavírus nos últimos sete dias foi de 18.644 por dia, um aumento de 18% em relação aos casos registrados em 14 dias.
Os dados divulgados pelo consórcio de imprensa foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, “O Globo”, “Extra”, “O Estado de S.Paulo”, “Folha de S.Paulo” e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa desde o dia 8 de junho de 2020 para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.

