29/12/2025 O Ministério da Pesca e Aquicultura publicou nesta sexta-feira a Portaria MPA nº 611, que institui oficialmente o Sistema...

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda acentuada hoje, batendo novas mínimas desde janeiro, em meio a temores de uma queda da demanda, conforme as principais economias globais desaceleram.
O contrato do petróleo Brent para novembro – a referência global da commodity – fechou em queda de 5,20%, a US$ 88,00 por barril, enquanto o do WTI americano para outubro recuou 5,68%, a US$ 81,94 por barril. O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com o petróleo, recuava 0,46%, a 109,703 pontos, por volta do fechamento do petróleo.
Os temores de desaceleração econômica foram alimentados hoje por uma forte desaceleração do ritmo de crescimento das exportações chinesas, que tentam se recuperar das fortes quedas causadas há alguns meses pelos lockdowns no país. As exportações chinesas subiram 7,1% em agosto, recuando bastante da alta de 18% em julho e ficando bem abaixo da expectativa de consenso, que era de alta de 12,5%, e apenas 0,3% acima do nível visto em agosto do ano passado.
A balança comercial dos Estados Unidos refletiu esta desaceleração, com o déficit comercial de bens e serviços americana caindo US$ 10,2 bilhões, para US$ 70,65 bilhões em julho de 2022, e anotando o seu menor valor em 9 meses. A queda no déficit comercial, embora positiva em princípio para as contas americanas, foi causada por uma forte queda de 2,9% nas importações, alimentando temores sobre uma deterioração do consumo nos EUA e de queda da demanda por energia. As exportações, enquanto isso, subiram apenas 0,2% no período.
“O mercado de petróleo é um banho de sangue, conforme as perspectivas para a demanda foram severamente prejudicadas após os dados comerciais da China e dos EUA indicaram que a demanda global está caindo de maneira acentuada”, diz Edward Moya, analista sênior de mercados da Oanda, em nota. Parece que o risco de que a oferta russa de energia seja perdida não está mais dando suporte aos preços do petróleo e que os investidores estão concentrados na demanda”.
Divulgação/Petrobras

Pesquisador Wilton José Marques publica obra sobre a localização de “O Grito do Ipiranga” e também fala de outras novidades sobre a iniciação literária do escritor em 486 páginas. O professor do Departamento de Letras (DL), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Wilton José Marques
Arquivo Pessoal
O professor do Departamento de Letras (DL), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Wilton José Marques, publicou a obra “Machado de Assis e as primeiras incertezas”, que é estruturado com base em um poema inédito do escritor, descoberto por ele em 2015.
O poema faz homenagem à Independência do Brasil, comemorada nesta quarta-feira, 7 de setembro. A obra de Marques conta também outros detalhes, alguns inéditos, sobre a vida do escritor. (veja abaixo).
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Descoberta do poema
O poema data de 7 de setembro de 1856 e recebe o título “O Grito do Ipiranga”. Ele passou 160 anos despercebido pela crítica literária e só foi publicado na página 2 da edição de 9 de setembro de 1856 do Correio Mercantil, importante jornal da época.
Texto foi encontrado por professor da UFSCar em jornal antigo em São Carlos
Reprodução/EPTV
Resultante de uma longa pesquisa sobre a juventude literária de Joaquim Maria Machado de Assis, o livro do professor começou a ser escrito há dez anos e conta com 486 páginas. O pesquisador tinha como objetivo principal entender o processo de formação literária do autor.
Com a preocupação de realizar o levantamento dos primeiros poemas publicados pelo romancista, o professor universitário realizou pesquisas na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, na qual o poema foi encontrado.
LEIA MAIS: Professor da UFSCar encontra poema esquecido do autor Machado de Assis
Livro tem novidades inéditas
De acordo com o especialista, o poema traz consigo curiosidades sobre a iniciação literária de um dos maiores escritores brasileiros.
“Este momento da vida de escritor não tem sido, desde então, objeto de estudos sistemáticos por parte da crítica machadiana. Além de pouco estudado, é carente de mais informações. Nesse sentido, o livro apresenta várias novidades, algumas inéditas” , enfatizou Marques.
Capa do livro “Machado de Assis e as primeiras incertezas”
Arquivo Pessoal
Dentre as novidades abordadas na obra estão:
a história do primeiro mestre do jovem Machado, o poeta português Francisco Gonçalves Braga;
o fim do mistério biográfico de sua passagem como revisor pelo Correio Mercantil;
a história da primeira “tradução” poética;
a leitura do poema inédito;
a precoce consciência literária nos primeiros poemas e textos críticos;
os diálogos literários com Álvares de Azevedo;
a história do malogrado primeiro livro de poemas, O livro dos vinte anos
O livro pode ser adquirido no site da editora Alameda.
Sobre o autor e pesquisador
Wilton José Marques é professor titular de Literatura Brasileira da UFSCar. O especialista já publicou quatro obras. Dentre elas, ”Gonçalves Dias: o poeta na contramão” deu a ele o título de vencedor do Prêmio Jabuti, em 2011.
“Ter o trabalho reconhecido por um prêmio tão importante como o Jabuti é motivo de orgulho e, ao mesmo tempo, de alegria”, aponta o pesquisador da UFSCar.
O Prêmio Jabuti é o mais conhecido e tradicional prêmio literário do Brasil, conquistado por autores, editores e livreiros que mais se destacaram ao longo do ano.
Relembre a descoberta do poema no vídeo abaixo:
Professor da UFSCar encontra poema desconhecido de Machado de Assis
*Sob supervisão de Fernando Bertolini, do g1 São Carlos e Araraquara.
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Cacau e suco de laranja também recuaram, enquanto o açúcar registrou leve alta O café não teve forças para sustentar a alta de ontem e fechou em forte queda nesta quarta-feira na bolsa de Nova York. Os contratos do arábica para dezembro recuaram 3,04%, a US$ 2,2325 por libra-peso.
O cenário macroeconômico trouxe pressão aos papéis, em meio a dados pessimistas na economia dos EUA e novos lockdowns na China. No entanto, as atenções seguem para as condições do clima desfavorável no Brasil, que deverá consolidar perdas nos cafezais.
Leonardo Rossetti, analista de inteligência de mercado da StoneX, reforçou que o mercado passa a analisar de mais perto a situação das lavouras no Brasil.
“Historicamente, setembro e outubro são períodos cruciais para o surgimento da florada, que define o potencial da safra. Neste mês, as chuvas podem ficar aquém do necessário devido à incidência do La Niña”, disse.
Rossetti observou que agentes de mercado estão certos de que a produção brasileira deverá ficar abaixo de 60 milhões de sacas de 60 quilos na temporada 2022/23.
Algodão
No mercado de algodão, os contratos para dezembro fecharam o dia em queda de 1,86%, a US$ 1,0162 por libra-peso.
Segundo Jack Scoville, do Price Futures Group, no momento a tendência é de baixa de preços devido aos temores relacionados à demanda, especialmente na China, no momento em que a colheita dos EUA bate à porta.
“O comércio ainda está preocupado com o avanço da demanda devido a temores de recessão e bloqueios chineses. É possível que a manutenção das restrições chinesas continuem a prejudicar a demanda por algodão”, disse Scoville, em relatório.
Nesta semana, a China voltou a anunciar novas medidas de isolamento para conter o avanço da covid. Hoje, a cidade de Chengdu estendeu as medidas de isolamento social por tempo indeterminado.
Cacau
A demanda também voltou a preocupar o mercado do cacau. Em Nova York, os contratos com entrega em dezembro, os mais negociados atualmente, seguiram enfraquecidos e fecharam o pregão de hoje em queda de 0,80%, a US$ 2.350.
Em relatório, o Zaner Group realçou que, a despeito da moagem recorde de 5 milhões de toneladas, a demanda é um dos principais fatores de atenção do mercado.
“As preocupações com a demanda de curto prazo continuam sendo uma fonte de pressão sobre o mercado. Até que haja uma recuperação significativa no sentimento de risco global, o cacau terá que contar com fatores de oferta de alta para sustentar os preços”, disse o Zaner.
Ainda segundo a consultoria, a interrupção no fornecimento de gás natural da Europa aumenta as incertezas econômicas no bloco, ampliando a pressão sobre as cotações do cacau.
Açúcar
As projeções de oferta maior continuam a limitar altas expressivas no açúcar em Nova York. Nesta quarta, os contratos do demerara para outubro fecharam em alta de 0,07%, a 18,05 centavos de dólar por libra-peso. Os lotes de segunda posição, para março do ano que vem, avançaram 0,02%, a 17,82 centavos de dólar por libra-peso.
A trading Czarnikow previu ontem que o mundo terá um superávit global de açúcar de 3 milhões de toneladas na temporada 2022/23. Segundo a empresa, a produção global deverá totalizar 180,2 milhões de toneladas, com o consumo estimado em 177,3 milhões, de acordo com a Reuters.
Na semana passada, a Organização Internacional do Açúcar (ISO, na sigla em inglês) estimou um superávit de 5,6 milhões de toneladas.
Diante das projeções de oferta que superem a demanda na safra global em 2022/23, o Zaner Group lembrou que o açúcar fica vulnerável a retrações no curto prazo.
Suco de laranja
No mercado de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ), os contratos com entrega em novembro caíram 1,54%, a US$ 1,659 por libra-peso.
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Presidente russo avalia rever acordo que permitiu exportações de grãos ucranianos pelo Mar Negro Uma declaração do presidente da Rússia, Vladimir Putin colocou em xeque a continuidade dos embarques de grãos ucranianos pelo Mar Negro, e os preços do trigo dispararam nesta quarta-feira na bolsa de Chicago. Os contratos do cereal para dezembro, os de maior liquidez, subiram 3,34% (27,25 centavos de dólar), a US$ 8,4425 por bushel.
Putin disse que avalia discutir mudanças no acordo que permite à Ucrânia exportar seus grãos pelo Mar Negro, segundo a agência Reuters. O presidente russo afirmou que o acordo está entregando grãos, outros alimentos e fertilizantes para União Europeia e Turquia, e não para países pobres cujos interesses ele disse ter sido o pretexto para o fechamento do acordo, assinado em julho.
“Pode valer a pena limitar a exportação de grãos e outros alimentos ao longo dessa rota”, ameaçou. “Vou consultar o presidente da Turquia, [Tayyip] Erdogan, sobre esse assunto, porque eu e ele elaboramos um mecanismo para a exportação de grãos ucranianos com o objetivo de ajudar os países mais pobres”.
Para Marcelo de Baco, corretor no mercado de trigo, a atitude de Putin pode selar o fim do acordo entre russos e ucranianos, intermediado pela ONU e pela Turquia.
“Já temos o relato de um navio com 60 mil toneladas que não conseguiu sair do Mar Negro, e esse pode ser o indicativo de que o acordo não vai muito longe. A Rússia cortou o fornecimento de gás na Europa, e não será com a Ucrânia que ela vai se preocupar agora”, disse De Baco ao Valor.
Ainda segundo ele, a Rússia só assinou o acordo que permitiu a criação do corredor de exportação para atender a interesses próprios.
“A Rússia vem tentando de muitas formas colocar seu trigo no mercado. Já baixou o preço em US$ 50 por tonelada mas não resolveu, e isso porque ainda há insegurança dos armadores sobre a navegação no Mar Negro. O cenário pode piorar após o posicionamento de Putin. Se a Rússia não está conseguindo embarcar seu trigo, não deve facilitar as operações de embarque da Ucrânia”, complementou De Baco.
O órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que supervisiona o acordo mostra que pelo menos 75% das cargas de grãos que deixaram a Ucrânia até o dia 27 de agosto foram destinadas a países não pertencentes à União Europeia, com Turquia, Coreia do Sul, Irã e Egito.
“O fim ou uma mudança no corredor de exportação para permitir que navios naveguem apenas para países pobres reduziria drasticamente o fluxo de grãos da Ucrânia”, pontuou a AgResource em nota.
Soja
O dia foi de queda nos preços da soja. O contrato para novembro, o mais líquido em Chicago, recuou 1,09% (15,25 centavos de dólar), a US$ 13,8350 por bushel. Os lotes de segunda posição, para janeiro do ano que vem, por sua vez, fecharam em queda de 1,07% (15 centavos de dólar), a US$ 13,8875 por bushel.
A demanda da China pelo grão voltou a preocupar os investidores. Segundo dados da Administração Geral de Alfândegas do país asiático, as importações chinesas de soja caíram 24,5% em agosto ante o mesmo mês de 2021, para 7,17 milhões de toneladas — o menor volume para o mês desde 2017.
De janeiro a agosto, a China importou 61,33 milhões de toneladas da oleaginosa, uma queda de 8,6% em relação a igual período do ano passado.
“O declínio nas importações reflete uma demanda fraca devido às margens de alimentação ruins, bloqueios causados pela covid, que reduziram o consumo de carne suína e devido à disponibilidade de soja de reserva no mercado”, disse Arlan Suderman, da StoneX, em nota.
As condições das lavouras de soja nos EUA limitaram uma queda maior nos preços. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até o último domingo 57% das lavouras de soja continuam em boas ou excelentes condições, mas as plantações em situação regular, que eram 30% na semana anterior, agora são 29%.
O número de plantas em condições ruins ou muito ruins aumentou de 13% para 14%.
Milho
O milho também recuou em Chicago. Os papéis para dezembro fecharam em queda de 0,74% (5 centavos de dólar), a US$ 6,71 por bushel.
Sem novidades nos fundamentos de oferta, o mercado espera para saber qual será o desempenho da colheita nos EUA, que deve avançar em áreas importantes no fim de setembro, segundo o consultor Vlamir Brandalizze.
“Já temos o registro do início dos trabalhos, mas de forma incipiente. Conforme ganhe força, terá uma interferência maior nos preços em Chicago”, disse ao Valor.
Doug Bergman, da RCM Alternatives, afirma que as condições inalteradas da safra relatadas pelo USDA nesta semana pressionaram os futuros do milho.
De acordo com o USDA, até o último domingo 54% da safra estava em boas ou excelentes condições, 27%, em situação regular, e 19% em condições ruins ou muito ruins — os mesmos números divulgados na semana anterior.

