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Pesca Profissional Artesanal: um tipo de pesca caracterizada principalmente pela mão de obra familiar, com embarcações de pequeno porte, como canoas ou jangadas, ou ainda sem embarcações, como na captura de moluscos perto da costa. Sua área de atuação está nas proximidades da costa, nos rios, reservatórios, lagos/lagoas, estuários e açudes. Lei Federal 11.959 de 29/06/2009.

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Produtores rurais denunciam cerealista por dívida de R$ 1,6 milhão em Araras, SP
Produtores rurais de Araras (SP) registraram boletim de ocorrência contra a empresa Cereais Bom Jesus Araras que não pagou mais de R$ 1,6 milhão por grãos de soja e sorgo.
Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, a advogada da empresa, Luciene Mesquita, disse que toneladas de soja teriam desaparecido dos silos da empresa entre 2020 e 2022. Ela também alegou dificuldades financeiras. (Confira abaixo)
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Segundo os produtores, desde agosto não há retorno da cerealista responsável, Sônia Luvisotto, sobre os pagamentos pendentes. Foram meses de tentativas frustradas de receber pelo grão.
A expectativa era resolver a situação em uma reunião na manhã de terça-feira (18), mas ela não apareceu. Os produtores rurais relataram que os problemas com a cerealista se arrastam desde 2021.
A Polícia Civil já identificou 7 vítimas, mas o delegado responsável acredita que o número pode ser maior, assim como o prejuízo milionário.
Produtores rurais tiveram prejuízo milionário em Araras
EPTV/Reprodução
Prejuízos
O produtor de soja César Fornaro estima um prejuízo superior a R$ 800 mil referentes à venda de 5.960 mil sacas. Ele afirma que a falta de pagamento comprometeu todo o planejamento da safra, já que trabalha com terras arrendadas e precisou arcar com custos de adubo, defensivos e fertilizantes sem o retorno financeiro esperado.
Outros produtores também relatam perdas significativas. Adilson Pereira dos Santos, agricultor de menor porte, calcula que o rombo de R$ 52 mil já compromete o pagamento de contas básicas.
“Perto de muitos é um valor pequeno, porque sou um produtor pequeno, mas esse quantia faz muita falta. É muita conta chegando para pagar e não sei o que fazer”, disse.
Já Paulo Henrique Perin estima prejuízo de até R$ 130 mil. A situação também preocupa Antônio Osmar Bonato e o filho, que temem não conseguir custear o próximo plantio após precisarem usar reservas para comprar sementes e insumos.
Fachada da empresa que está fechada em Araras
EPTV/Reprodução
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Dificuldades de comunicação
Além da falta de pagamento, os produtores reclamam da dificuldade em contatar representantes da empresa.
“Não temos mais contato com ela, mandamos mensagem para o zap, visualiza e não responde”, contou o produtor rural Itamar André Bonato.
Em uma das poucas ligações atendidas, Sônia justificou a ausência e chegou a responsabilizar os produtores pelo atraso, afirmando que o banco teria suspendido a liberação de recursos após o registro do boletim de ocorrência.
Veja a reportagem do Bom Dia Cidade na íntegra:
Produtores rurais denunciam falta de repasse de valores por cerealista de Araras
Sônia é apontada pelos credores como a principal administradora da cerealista, registrada em nome dos filhos. Durante a apuração, ela afirmou que a empresa enfrenta dificuldades financeiras e que busca crédito para regularizar os pagamentos.
“Ela podeira ter chamado a gente, conversado e explicado a situação. Sumir e não atender ligações é agir de má fé”, disse o produtor Perin.
O que diz a empresa
A investigação também apura relatos de que toneladas de soja teriam desaparecido dos silos da empresa entre 2020 e 2022, o que gerou um boletim de ocorrência registrado por um dos sócios à época. Apesar disso, produtores afirmam enfrentar problemas para receber da cerealista desde 2021.
” A empresa foi vítima de furto. No períoo noturno havia escoamento e foram furtadas toneladas e toneladas. A gente está viabilizando meios e buscando crédito, tem o patrimônio…Vamos responder todos os credores e a empresa está à disposição, mas precisa de reestruturar para saldar todos os produtors”, disse a odvogada Luciene Mesquita.
Investigação
Um desses casos envolve a venda e armazenamento de sorgo. O produtor Jair Fardel relata que tinha 20 mil sacas estocadas, mas, ao buscar o produto, foi informado de que restavam apenas 12, 8 mil. Um prejuízo estimado hoje entre R$ 600 mil e R$ 700 mil, considerando juros.
“Eu comprei o sorgo dos produtores e estava armazenado aqui com ela desde 2021. Como ela armazena sorgo na entressafra, ela precisa esvaziar o silo para colocar soja. Mas quando fui retirar, ela disse que tinha 12.800 sacas e que não tinha mais. Foi um prejuízo que chega até R$ 700 mil”, disse Fardel.
A Polícia Civil segue investigando onde foi parar a soja entregue pelos produtores e deverá ouvir os responsáveis pela empresa nos próximos dias. A orientação é para que outros agricultores na mesma situação procurem a delegacia para registrar ocorrência e contribuir com a apuração.
Enquanto isso, quem está no prejuízo vive a incerteza. “A gente depende desse dinheiro para comprar insumos, diesel, comida, remédio. A expectativa agora é muito pouca”, finalizou um dos produtores.
REVEJA VÍDEOS DA EPTV CENTRAL:
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