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O Banco de Brasília (BRB) confirmou, em Fato Relev…
Povos indígenas, governo brasileiro e parceiros internacionais lançaram, nesta quarta-feira (19), o novo Programa de Proteção de Terras Indígenas, o PPTI, durante a COP30, em Belém, no Pará. A iniciativa prevê recursos para demarcação de terras, fortalecimento das organizações indígenas e gestão ambiental e territorial.

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirma que o programa reforça o compromisso do país de proteger 59 milhões de hectares de terras indígenas. Ela destaca que o desafio é incluir nas declarações da COP a demarcação de terras como política climática:
“Nós esperamos, pactuamos, construímos, articulamos. Dois anos para construir a maior participação indígena da história. Agora, nós temos apenas três dias para conseguir emplacar, no texto final, a demarcação de terras indígenas como uma política climática. Então, é muito importante, aqui, este programa que a Apib vem construindo, junto com a Alemanha, para se ter uma cooperação internacional com o governo brasileiro e o movimento indígena.”
Alemanha está comprometida
O governo da Alemanha já se comprometeu a participar do novo Programa de Proteção de Terras Indígenas. Rita Walraf, representante do Ministério de Cooperação Econômica e Desenvolvimento alemão, acredita no sucesso da iniciativa:
“O governo alemão tem certeza de que o PPTI será um programa de cooperação internacional de sucesso, que apoiará no avanço significativo da demarcação de terras indígenas e também, claro, no fortalecimento das organizações indígenas. Esses eixos principais são também a receita exitosa para uma efetiva proteção do clima.”
Kleber Karipuna, coordenador executivo da Apib, a Articulação dos Povos Indígenas Brasileiros, reforça que essa é mais uma iniciativa concreta para implementar as promessas de combate às mudanças climáticas:
“A proposta do PPTI é ser um plano de ação concreta para implementar os compromissos que estão sendo, por exemplo, anunciados aqui nessa COP. Implementar com muita articulação política, interinstitucional, com o governo, com cooperação, com o movimento indígena, as nossas organizações, os nossos mecanismos de fundos indígenas. Fazer com que esses compromissos assumidos aqui na COP, via o programa PPTI e outras iniciativas, sejam assumidos como plano concreto, de ação concreta, para implementar esses compromissos.”
O Programa de Proteção de Terras Indígenas terá uma gestão compartilhada entre o movimento indígena, o governo brasileiro e a cooperação internacional. A previsão é que ele comece a funcionar já no próximo ano.
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O Ministério de Minas e Energia (MME) deve prorrog…
A Alemanha anunciou que repassará 1 bilhão de euros para o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), uma inciativa do governo brasileiro para financiar a proteção dessas áreas. A ministra Marina Silva, acompanhada do presidente Lula, confirmou, no fim desta quarta-feira (19), o aporte do governo alemão:

“Tivemos a alegria de que a Alemanha fez o anúncio do seu aporte. E esse aporte, como ele disse, obviamente, que o presidente ainda está instando o concurso entre Alemanha e Noruega, mas na ordem de 1 bilhão de euros para o TFFF, graças a todo o esforço que vem sendo feito, numa demonstração de que, de fato, esse instrumento de financiamento global é um instrumento muito bem desenhado, muito bem estruturado, e que começa a dar as respostas.”
O TFFF soma agora mais de US$ 6 bilhões, com investimentos bilionários de Noruega, Brasil e Indonésia. França, Portugal e Suíça também anunciaram aportes menores ao fundo. A expectativa é que o TFFF alcance US$ 25 bilhões em recursos públicos de diversos países. Para cada US$ 1 de investimentos público, a projeção é que o fundo alavanque outros US$ 4 de repasses privados.
Lula destaca presença da sociedade civil
O presidente Lula, que esteve na COP30 para participar das negociações, destacou a presença da sociedade civil no evento e disse que os líderes governamentais precisam ouvir as populações:
“Estou muito feliz, porque, pela primeira vez na história das COPs, 3,5 mil indígenas participaram. Porque as mulheres não são objeto nesta COP. As mulheres têm que ser tratadas como a questão de gênero merece ser tratada, com respeito na participação plena, porque as mulheres não são cidadãs de segunda classe. E é preciso fazer com que nós, dirigentes, aprendamos isso. O mínimo de colaboração que a gente pode dar é tentar fazer inovação. Inovação no nosso comportamento, inovação na nossa visão de nova sociedade.”
Lula deixou Belém na noite desta quarta-feira. Na sexta (21), o presidente viaja para a África do Sul, onde participa de uma reunião do G20.
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