
Uma pesquisa recente feita pela empresa Quaest, a pedido da escola de formação política RenovaBR, apontou que 86% dos eleitores avaliam como positiva uma possível renovação dos quadros políticos do Congresso brasileiro. Ainda em 2018, o número de eleitores que desejavam uma renovação era de 90% — segundo levantamento do Ibope.
Artigo: A polarização é o problema?
Artigo: Orçamento secreto e o fator federativo
Artigo: Reforma política é um processo sem fim
No entanto, esse desejo e essa ânsia pela renovação que marcam esta eleição não são incomum. De um lado sempre tivemos um movimento formado por parte de candidatos novos que constroem suas campanhas apegados a argumentos de difícil contestação como o combate à corrupção ou o fim de privilégios e altos salários dos políticos — quem não se lembra, por exemplo, do slogan do ex-presidente Jânio Quadros “Varre, varre, vassourinha” ou do ex-presidente Fernando Collor que se apresentava como o “caçador dos marajás”?
Do outro lado da moeda temos eleitores que historicamente também não confiam no Congresso Nacional. De acordo com as pesquisas do Instituto Datafolha, de 2012 para cá, em média, 93% dos eleitores não confiam no Congresso. Para muitos desses eleitores o problema do país reside, sobretudo, na perpetuação no poder de políticos tradicionais, permeáveis à corrupção e ligados a interesses nebulosos.
Assim, não é espantoso que 86% dos atuais eleitores anseiem pela renovação das figuras políticas do interior do Legislativo brasileiro. O que chama a atenção, no entanto, é que os dados sobre a renovação dos atores políticos da Câmara dos Deputados nos mostram que a eleição de novos candidatos não é baixa. De acordo com o gráfico acima, temos que desde a redemocratização até as últimas eleições de 2018, a média da renovação de deputados federais é de 49%. Isso significa afirmar que, em média, os eleitores brasileiros escolhem 248 novos deputados a cada eleição para representá-los.
Comparado a outros países, o Brasil é um dos que mais renovam os integrantes do Legislativo. Enquanto na eleição de 2018, 53% dos nossos deputados federais se reelegeram, 95% dos congressistas americanos, 90% dos britânicos, 88% dos espanhóis, 80% dos australianos e 72% dos congressistas canadenses atingiram os mesmos resultados nas suas últimas eleições legislativas.
A reflexão que esses dados trazem é a seguinte: será que uma renovação que chega a quase 50% nas eleições é suficiente para que os eleitores sintam que mudanças positivas estão acontecendo? Se a resposta for que, ainda assim, há a necessidade de mais renovação, talvez os eleitores devam ficar atentos, então, às taxas de sucesso dos candidatos que tentam a reeleição. De 1990 até 2018, 64%, em média, dos candidatos a deputado federal que tentaram a reeleição, tiveram sucesso, como mostra o segundo gráfico acima.
O que as pesquisas nos mostram é que o sucesso da reeleição de candidatos está fortemente associado com o capital político e social que eles possuem. Candidatos à reeleição contam com algumas vantagens que candidatos novos não têm como: verba de gabinete para custear viagens até suas bases eleitorais; maior destinação de recursos de campanha; maior rede de contato e de apoio; expertise no funcionamento do processo eleitoral etc. Todas essas vantagens fazem com que os incumbentes se tornem mais visíveis perante o eleitorado do que os novos candidatos.
Por fim, cabe destacar que, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, para estas eleições, 457 do total de 513 dos atuais deputados federais candidataram-se à reeleição. A expectativa é a de que tal como os dados anteriores mostram, o sucesso desses candidatos seja maior do que 60%, mantendo, mais uma vez, não só nossas tradicionais taxas de renovação próximas a 50%, mas também o descontentamento dos nossos eleitores com essa renovação.
* Joyce Luz é pesquisadora do Nipe-Cebrap e professora da Fesp-SP

Inscrições vão até 26 de agosto. Aulas são voltadas para alunos de 8 a 15 anos de escolas públicas e privadas. Sesi Matão está com vagas abertas para curso gratuito de robótica
A Escola Sesi de Matão (SP) abriu 360 vagas para um curso gratuito de programação e robótica. Podem se inscrever crianças e adolescentes de 8 a 15 anos de escolas públicas e privadas e não é necessário ser aluno do Sesi ou ter pais que trabalhem na indústria.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
As inscrições podem ser feitas até 26 de agosto no site do Sesi de Matão, onde também é possível checar o horário das aulas e turmas disponíveis.
Os alunos serão divididos nas turmas Kids, para crianças de 8 a 11 anos, e Teen, para adolescentes de 12 a 15 anos. As primeiras turmas já iniciam as aulas em 31 de agosto.
Aulas
Sesi Matão abre vagas para curso gratuito de robótica para crianças e adolescentes
Reprodução/ EPTV
O curso terá duração de 40 horas totais. Os participantes vão aprender conceitos básicos de programação, automação e princípios da robótica, atendendo às expectativas de aprendizagem contemporâneas, onde serão desenvolvidas as seguintes competências: pensamento científico, crítico e criativo; pensamento computacional (raciocínio lógico, lógica de programação); resolução de situação-problema; Cultura Maker e projetos de autoria; trabalho em equipe.
Durante as aulas, os alunos terão acesso à material didático desenvolvido pela Fundação Micro:bit e adaptado pelo SESI São Paulo; ao software Microsoft MakeCode, voltado para Programação e Criação de projetos; além de Placa processadora Micro:bit com sensores, botões de acionamento e matriz de leds integrados.
“No primeiro momento, eles vão entender como funcionam os recursos tecnológicos, como sensor de temperatura, acendimento automático de lâmpadas, como a portas do shopping abre sozinha, então esses conteúdos de raciocínio lógico vão auxiliar na interpretação do mundo tecnológico quanto nas disciplinas na escola”, explicou a orientadora de educação digital Priscila Arthur.
Sesi Matão abre vagas para curso gratuito de robótica para crianças e adolescentes
Reprodução/ EPTV
Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara

Avaliação é com base no desempenho do presidente no Datafolha mais recente A campanha de Jair Bolsonaro (PL) comemora o crescimento do presidente na pesquisa Datafolha divulgada nessa quinta-feira (18). Embora tanto em público quanto em privado coloquem em dúvida os números apresentados, auxiliares do presidente veem com otimismo a tendência de alta nos últimos levantamentos do instituto. E atribuem isso, em parte, ao início dos desembolsos do Auxílio Brasil, de R$ 600, e à queda no preço dos combustíveis gerada por desonerações do governo. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
- Ibovespa fecha em queda de 2,04% e tem primeira baixa semanal em um mês; dólar avança 1,87% em 5 pregões InfoMoney
- O que mudou para o Ibovespa desabar quase 2% e eliminar parte dos ganhos do mês? Money Times
- Azul (AZUL4), Gol (GOLL4), Locaweb (LWSA3) e MRV (MRVE3) caem 7% em dia negativo à bolsa InfoMoney
- A panela do diabo: Saiba como a agenda esvaziada da bolsa e outras notícias podem impactar seus investimentos hoje Seu Dinheiro
- Bolsa fecha com perda de 2,04%, após emendar 5 altas; dólar cai a R$ 5,168 UOL Economia
- Ver cobertura completa no Google Notícias
- Petrobras aprova oito novos membros para Conselho de Administração Jovem Pan
- Petrobras aprova oito membros para Conselho de Administração; lista inclui dois ‘inelegíveis’ Globo
- Assembleia elege oito novos conselheiros da Petrobras nesta sexta (19) | NOVO DIA CNN Brasil
- Acionistas da Petrobras elegem novos conselheiros de Administração Empresa Brasil de Comunicação
- Acionistas elegem novo conselho da Petrobras para política de preços dos combustíveis #shorts Jovem Pan News
- Ver cobertura completa no Google Notícias
- UCRÂNIA | Secretário-geral da ONU faz apelo à Rússia Correio do Povo play
- Rússia pretenderia conectar usina ucraniana à própria rede ISTOÉ
- Rússia ameaça desligar maior usina nuclear europeia TV Cultura
- Ucrânia diz que Rússia vai desligar blocos da usina nuclear de Zaporizhzhia Globo
- Ver cobertura completa no Google Notícias

Batizada de Ser Finance, a nova empresa tem capital social de R$ 3 milhões O empresário José Janguiê Bezerra Diniz, dono do grupo de ensino Ser Educacional, obteve autorização do Banco Central para criar uma Sociedade de Crédito Direto. Batizada de Ser Finance, ela tem capital social de R$ 3 milhões.
No fim do ano passado, a Ser Educacional anunciou a criação de um banco digital, batizado de b.Uni. A ideia é atender, inicialmente, sua base formada por cerca de 325 mil alunos e 13 mil funcionários e, numa segunda etapa, estender os serviços financeiros a outros grupos educacionais e público geral.
Janguiê Diniz, dono da Ser Educacional
Valor
- Pantanal: Antes de morrer, filho de Tenório descobre ‘podres’ e humilha o próprio pai: “Canalha” Bolavip Brasil
- Quem vai matar Tenório na novela Pantanal? Velho do Rio apavora vilão Notícias da TV
- ‘Pantanal’: Tenório ficará cara a cara com sucuri | vem por aí | Gshow Globo
- Maria Bruaca assina separação com Tenório, herda “entulho” e perde direito sobre a fazenda no Pantanal Resumo das Novelas On
- Juma? Maria Bruaca? Quem mata Tenório em Pantanal? Observatório da TV
- Ver cobertura completa no Google Notícias

Até o momento, três petições semelhantes estão sob a relatoria do ministro O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve encaminhar à Procuradoria-Geral da República (PGR) os pedidos para que empresários ligados ao presidente Jair Bolsonaro sejam incluídos no inquérito das milícias digitais.
Até o momento, três petições semelhantes estão sob a relatoria do ministro. Uma do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), outra dos deputados petistas Gleisi Hoffman (PR), Reginaldo Lopes (MG) e Alencar Braga (SP), e uma terceira da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral.
O Supremo foi acionado depois que o portal Metrópoles publicou uma série de “prints” em que os empresários, pelo WhatsApp, defendem que haja um golpe de Estado caso Bolsonaro perca as eleições de outubro para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a reportagem, estão no grupo de mensagens os empresários Luciano Hang, da Havan; Afrânio Barreira, do Coco Bambu; José Isaac Peres, da Multiplan; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii. O Valor ainda tenta contato com suas assessorias.
As petições citam indícios de que eles tenham cometido uma série de delitos, como violação às instituições democráticas, apologia ao crime, crime de responsabilidade e improbidade administrativa.
Quando o caso chegar à PGR, caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, analisar as alegações da oposição e decidir se estão presentes os requisitos para abertura de investigação e determinação de medidas cautelares, como prisões em flagrante ou quebras de sigilo.
Moraes
Nelson Jr/SCO/STF
- Moraes manda para PGR relatório da PF pedindo indiciamento de Bolsonaro Correio Braziliense
- Chico Alves: Historiadores terão dificuldade para explicar ‘universo paralelo’ do governo Bolsonaro UOL
- Moraes pede que PGR se posicione sobre pedido da PF Band Jornalismo
- Braço a torcer: até a PF de Bolsonaro quer o indiciamento de… Bolsonaro! Estado de Minas
- Na mira da PF, Bolsonaro mentiu sobre vacina e Aids para disfarçar inflação UOL Confere
- Ver cobertura completa no Google Notícias

